segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quatro dias sem tu

Já fazem quatro dias sem sol,
Sem chuva, nem calor, nem frio.
Dias cinzas e amargos,
Sem risos, dias vazios.

Depois que tu se foi,
O sol, o calor, o vento, a luz sumiram.
Como se o mundo girasse a tua volta.
E tudo ficou vazio,
Sem cor, cheiro ou sabor.

Não sentir teu perfume
Evazando pelos corredores
É o mesmo que não sentir o ar nos pulmões.

Ficar dependente de ti,
Como uma droga, um vício.
Tão dependente dessa inocência
De menina mimada e vulgar

Dependente de ti,
Viciado no sol, no calor.
Não te ver é não ver a cor,
É não sentir o cheiro,
É não ter sabor.

Esses quatro dias longe de tu,
Foram quatro dias em um inferno
Em que nem o diabo quis morar.

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