quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Mal da Morena

Com os olhos eu vi,
A ilusão começar,
Sabia que era ilusão,
Mas insisti em te olhar.

De cabelos escuros,
De pele morena,
De olhos castanhos,
De um jeito serena.

Era o demônio,
No corpo de uma santa,
Que a todos encanta,
Que a todos engana.

Que a todos seduz,
Que a todos alucina,
Que enlouquece com a luz,
De seus olhos de menina.

Sabia que era ilusão,
Mas insisti em olhar,
Acordei para a vida,
Consegui me libertar.

Saudade do Frio

Está tão quente
Que sinto saudade do frio,
Frio que arrepia o corpo
Que deixa um vazio.
Um frio congelante,
Que domina completamente
Que controla a mente
De quem só quer um pouco de prazer.

O calor do corpo,
A boca distante,
Os cabelos negros,
O olhar dominante.

Sinto saudade do frio,
Do corpo quente,
Do jeito de seu rosto
Sempre que me mente.
Do jeito que me domina,
Do jeito que me enlouquece
Em uma noite de prazer
Depois finge que esquece.

A noite tão quente
Não sai da minha memória,
Os momentos ao teu lado
Viraram lembranças, viraram história.

Te desejo mais que tudo,
Te peço para voltar,
Em uma noite só nossa,
Uma noite para amar,
Para trocar carícias,
Para ter prazer,
Por mais que negue
Também quiz me ter.