Estou a tua procura,
Faz um bom tempo.
Com saudade que corroi,
Não sei se agüento.
Saudade que castiga,
Mas sigo a te procurar,
Para sermos felizes,
Para somente amar.
Quando te acho,
Tenho a surpresa.
Você está no campo,
Em meio à natureza.
Longe de mim,
Dentro de meu coração.
Menina perdida no campo,
É fruto da paixão.
Paixão que desejo,
Desejo que quero.
No campo a bela moça, que tanto espero.
Espero eternamente,
Pelo dia em que vou te ter,
Sem saudade, sem distância,
Para nunca te perder.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Moça do Campo
Alma Adoecida
Feridas de uma alma,
De uma alma perdida,
Perdida no mundo,
E pelo amor esquecida.
Sem amor ainda resiste,
Essa alma adoecida,
Que pelo ódio foi tomada,
E pela razão enlouquecida.
O ódio nada mais é,
Que o amor adoecido.
Amor que adoeceu,
Por causa de um coração partido.
Partido pela solidão,
Que a distância provocou,
Solidão de um amor,
Que o tempo não trocou.
Amor que resiste,
Nessa alma que torturou.
E mesmo torturada,
O tempo não apagou.
Feridas de uma alma,
De uma alma adoecida.
Que luta por um amor
Para não ser esquecida.
Amor Que Arrasta
Se eu pudesse entender
O que se passa em sua cabeça,
Poderia fazer algo
Para que não me esqueça.
Se te quero comigo
É porque sinto amor.
Se não estou ao seu lado,
É porque não da valor.
Se eu pudesse compreender
O teu modo de agir,
Poderia me aproximar
Sem você tentar fugir.
Quando eu me aproximo
E você se afasta,
Sinto – me culpado
Por esse amor que arrasta.
Paixão que me consome,
De um modo derradeiro,
Que mata – me por dentro
Por não te ter por inteiro.
Se pudesse saber
O que acontece comigo,
Poderia entender,
Como é bom estar contigo.
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